A superstição foi relatada em diversas culturas remontadas muito antes de
Cristo.
Existem
histórias remontadas também pela mitologia nórdica.
Na primeira delas, conta-se que houve um banquete e 12 deuses foram convidados.
Loki, espírito do mal e da discórdia,
apareceu sem ser chamado e armou uma briga que terminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses.
Há também
quem acredite que convidar 13 pessoas para um jantar é uma desgraça,
simplesmente porque os conjuntos de mesa são constituidos, regra geral, por 12
copos, 12 talheres e 12 pratos.
Segundo outra
versão, a deusa do amor e da beleza era Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira).
Quando as tribos nórdicas e alemãs se
converteram ao cristianismo, Friga foi transformada embruxa.
Como vingança, ela passou a se
reunir todas as sextas com outras 11 bruxas e o demônio, os 13 ficavam rogando pragas aos humanos. Da Escandinava a superstição
espalhou-se pela Europa.[1]
Com relação à
sexta-feira, diversas culturas a consideram como dia de mau agouro:
Alguns
pesquisadores relatam que o grande dilúvio aconteceu na sexta-feira[2].
A
morte de Cristo aconteceu numa sexta-feira quando é celebrada a páscoa.
Marinheiros
ingleses não gostam de zarpar seus navios à sexta-feira.[3]
No
cristianismo é relatado um evento de má sorte em 13 de Outubro de 1307, sexta-feira, quando a Ordem dos Templários foi declarada ilegal pelo rei Filipe IV de França.
Os seus membros foram presos simultaneamente em todo o país e alguns torturados
e, mais tarde, executados por heresia.
Outra
possibilidade para esta crença está no fato de que
Jesus Cristo provavelmente foi morto numa sexta-feira 13, uma vez que a Páscoa judaica é celebrada no
dia 14 do mês de Nissan, nocalendário hebraico.
Recorde-se
ainda que na Santa Ceia sentaram-se à mesa treze pessoas, sendo que
duas delas, Jesus e Judas Iscariotes,
morreram em seguida, por mortes trágicas, Jesus por crucificação e Judas
provavelmente por suicídio.
Note-se
também que, no Tarô, a carta de número 13 representa a
Morte.