Nessa
vida de buteco que não acaba mais descobri um personagem que tem tudo haver com
esse humilde blog, o Tulípio, então daqui para frente ele sempre estará por
aqui com sua sabedoria butequeira dando conselho pra negada do copo vazio.
Vamos
conhecer um pouco do “cara” e quem o criou.
Ele
é a cara do boêmio que adora circular pelas mesas dos botecos paulistanos,
principalmente na Vila Madalena. Quarentão e com uma língua pra lá de afiada, o
personagem Tulípio faz uma análise acurada do rico ambiente boêmio na revista
que leva seu próprio nome, além de situações quase sempre embaraçosas em que
ele se envolve. Com as mulheres, então, nem se fala...
Tulípio - personagem e revista -, foi criado pelo publicitário Eduardo Rodrigues e pelo cartunista Paulo Stocker. Um “casamento” que deu certo: Eduardo entrou com suas frases inspiradíssimas e Paulo com os traços que deram forma ao personagem.
Tulípio - personagem e revista -, foi criado pelo publicitário Eduardo Rodrigues e pelo cartunista Paulo Stocker. Um “casamento” que deu certo: Eduardo entrou com suas frases inspiradíssimas e Paulo com os traços que deram forma ao personagem.
Mais
do que um personagem, Tulípio reúne um pouco de cada um de vocês. Como nasceu
esta figura?
Eduardo - O Tulípio nasceu porque sempre freqüentei botecos. Foi na época em que me separei, não sei se da segunda ou da terceira esposa... Ia todo dia num boteco. E, claro, além de jantar, tomava cerveja e ficava observando o que acontecia, as pessoas... Quando achava alguma coisa interessante, anotava num guardanapo. Tinha uma idéia mirabolante, anotava também. Chegava em casa e ia jogando todos os guardanapos em cima da mesa. Num domingo acordei, olhei para a mesa e tinha um bolo de guardanapos. Era melhor tomar uma atitude antes que os guardanapos a tomassem! Comecei a ler um por um e achei coisas legais. Decidi passar a limpo, assim não ficaria aquele monte de guardanapo incomodando... No mínimo para limpar a mesa. Passei a limpo e depois imprimi, montei um caderninho, mostrei pra um, mostrei pra outro e começaram a achar legal e a me perguntar o que eu ia fazer com aquilo. Não sabia muito bem o que fazer... Mas continuava produzindo, ia aos bares. Virou uma mania fazer isso. Pensei em publicar um livro em forma de guardanapo; muita gente começou a sugerir que fizesse um personagem. Achei legal fazer um personagem, um intelectual, de 40 anos, professor universitário... E juntei o nome Tulíbio, que remete a um intelectual, com tulipa. E ficou Tulípio.
Eduardo - O Tulípio nasceu porque sempre freqüentei botecos. Foi na época em que me separei, não sei se da segunda ou da terceira esposa... Ia todo dia num boteco. E, claro, além de jantar, tomava cerveja e ficava observando o que acontecia, as pessoas... Quando achava alguma coisa interessante, anotava num guardanapo. Tinha uma idéia mirabolante, anotava também. Chegava em casa e ia jogando todos os guardanapos em cima da mesa. Num domingo acordei, olhei para a mesa e tinha um bolo de guardanapos. Era melhor tomar uma atitude antes que os guardanapos a tomassem! Comecei a ler um por um e achei coisas legais. Decidi passar a limpo, assim não ficaria aquele monte de guardanapo incomodando... No mínimo para limpar a mesa. Passei a limpo e depois imprimi, montei um caderninho, mostrei pra um, mostrei pra outro e começaram a achar legal e a me perguntar o que eu ia fazer com aquilo. Não sabia muito bem o que fazer... Mas continuava produzindo, ia aos bares. Virou uma mania fazer isso. Pensei em publicar um livro em forma de guardanapo; muita gente começou a sugerir que fizesse um personagem. Achei legal fazer um personagem, um intelectual, de 40 anos, professor universitário... E juntei o nome Tulíbio, que remete a um intelectual, com tulipa. E ficou Tulípio.
Há
frases que já viraram marcas do Tulípio. Quais são as mais lembradas pelos
botequeiros?
Eduardo - Principalmente as que saíram na primeira revista. Teve gente que nos procurou para fazer camisetas, etc... Por exemplo: “As bonitas que me perdoem, mas as feias são bem mais fáceis”. Outra é: “O fato de eu ser feio dificulta ou inviabiliza”. Vira e mexe ouço alguém falar, tô num bar e escuto uma frase.
Eduardo - Principalmente as que saíram na primeira revista. Teve gente que nos procurou para fazer camisetas, etc... Por exemplo: “As bonitas que me perdoem, mas as feias são bem mais fáceis”. Outra é: “O fato de eu ser feio dificulta ou inviabiliza”. Vira e mexe ouço alguém falar, tô num bar e escuto uma frase.